As possíveis ameaças à Área de Preservação Ambiental (APA) da Ilha do Combu serão tema de debate no dia 16 de abril, data que marca a próxima reunião entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e as comunidades da APA.
A produção do diagnóstico formulado, revisando as potencialidades da ilha será discutida. Também será analisada uma possível expansão do local, com a finalidade de produzir um levantamento de informações da área que está inserida no pólo Belém do programa "Prodetur" da Paratur, que centraliza seu trabalho no desenvolvimento do turismo nacional.
A APA da Ilha do Combu localiza-se na margem esquerda do Rio Guamá, em frente à orla de Belém, com cerca de 1,5 mil hectares. Sua população é de aproximadamente 200 famílias ribeirinhas, que realizam a pesca artesanal e o extrativismo vegetal. O projeto Prodetur integra a Ilha do Combu e as ilhas de Cotijuba e Mosqueiro, além da ilha fluvial de Caratateua, mais conhecida como Outeiro.
"A expectativa é que possamos traçar metas através do planejamento anual. Além de apresentar projetos que já estão em execução", esclarece o gerente da APA da Ilha do Combu, Cristino Rêgo. O encontro acontecerá no restaurante Saudosa Maloca, na própria Ilha do Combu e será aberto para todas as comunidades interessadas.
Reuniões - Em fevereiro passado as instituições se reuniram com as comunidades da área de preservação. As reuniões acontecem desde janeiro de 2008.
Dia 22 de dezembro foi publicada uma portaria que permite a nomeação do Conselho Gestor, criado no mês de outubro do ano passado. A posse dos 20 nomeados provavelmente acontecerá no dia 13 de março.
Curiosidade - O secretário da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban-ki Moon, esteve em Combu, onde conheceu fragmentos da floresta amazônica. Seu interesse estava nas comunidades extrativistas e experiências de manejo sustentável dos recursos naturais, que na ilha, é fácil de encontrar no manejo dos açaizais, na entressafra do açaí.
UC:APA
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